Você está preparado para descobrir o mundo das zines?

A arte é uma colagem vibrante simulando uma zine, composta por oito blocos, cada um com estilos e temas únicos. Elementos como figuras humanas, animais, padrões botânicos, olhos, e texturas são combinados em cores contrastantes e detalhes desenhados, criando um visual dinâmico e intrigante.
As chamadas zines sobrevivem ao tempo, rompem com o mercado e continuam com a mesma essência: urgência, manualidade e independência

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Você já enviou uma carta? Ou recebeu uma postagem vinda dos correios? Já sentiu aquela ansiedade pela chegada de algo que pediu, comprou ou ganhou? Ah, não vale a emoção  de quando chegam ‘as blusinhas’ ou ‘recebidinhos’.

É outro tipo de sensação. O ato de se fazer uma zine carrega consigo todo esse sentimento: descobrir novos mundos além do que estamos acostumados. Vai desde sentir a textura de um papel com gramatura1 diferente da sulfite comum, até sujar os dedos com a tinta da impressora, porque a tiragem2 da zine foi feita de maneira barata, quase no improviso.

A ilustração que você vê na capa dessa matéria é um exemplo de zine visual, composta pela coletânea da ânsia de criar e colocar no mundo a arte de se fazer uma publicação neste formato. Esses livretos chamados zines carregam a urgência de transmitir uma mensagem, seja ela qual for. As pessoas produzem, recebem ou compram e trocam essa publicação, porque é uma produção humana, que carrega e valoriza o pensamento e o trabalho humano. 

O professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR), do campus Londrina, Guilherme Lima Bruno e Silveira, que pesquisa poéticas visuais ligadas à história em quadrinhos (HQs), leva a proposta das zines para as salas de aula do ensino médio, em um movimento para estimular um trabalho único dos jovens.

  • Fotografia colorida, de um homem branco com cabelo preto cacheado, que utiliza óculos de grau na cor preta, brincos de argola pequenos e sorri.
  • Fotografia colorida na qual há a presença de várias zines ilustradas nas cores preto e branco e dispostas de diferentes formas sobre uma mesa na cor vermelha, algumas fechadas ou abertas sobre a mesa, outras em pé, abertas ou fechadas.
  • Fotografia colorida na qual há a presença de várias zines ilustradas nas cores preto, branco e cinza, dispostas de diferentes formas, uma sobre a outra, fechadas e em pé abertas e fechadas.

Em um ambiente de ensino em que se está discutindo a indústria cultural3 e a contracultura, por exemplo, a maneira que o professor encontrou para ensinar de forma didática e, ao mesmo tempo, estimular o pensamento criativo dos alunos, foi a de que eles elaborassem zines sobre as temática. Sempre ao fim de cada atividade, o objetivo é criar um diálogo com movimentos que não estão englobados na indústria cultural. Os livretos são produzidos pelas turmas, com a utilização de diversos materiais e formatos, desde o lápis grafite, até com ilustrações coloridas, ou em formatos diferentes como um zine jogo de tabuleiro, que vem com um saquinho com dados. 

Silveira contou ao Conexão Ciência como as zines são uma opção para que o aluno se expresse da forma como preferir, por exemplo, em uma pesquisa antes de escrever realmente o texto acadêmico. “Entendo que isso vai impulsionar essa escrita só que de uma forma mais livre, mais solta, que pode flertar com um diário, ou com diferentes formatos. Bem diferente, às vezes, de um texto acadêmico ou de um relatório, que você tem certas regras para seguir. As zines podem, de início, destravar você do medo daquela seriedade e te impulsionar”, explica.

O empurrão de motivação que o professor citou que acontece com os alunos do ensino médio é o que acontece também com escritores que têm o sonho de publicar uma obra autoral, no campo editorial. As zines em quadrinhos são a porta de entrada para ilustradores; tal como as aquelas que têm contos em seu interior são o meio em que os poetas e escritores encontram para divulgar os seus trabalhos. 

O pesquisador Guilherme Silveira define as zines como esse suporte de liberdade de experimentação de absorver e reinterpretar o que você acha que tem que ser, e depois produzir algo. “Às vezes, comento que o zine é meio anti-espetáculo, onde você olha e fala; pô, é uma obra de arte, mas é um papel rasgado na mão. É isso que eu acho bonito no zine, porque ele vem para ser esse espaço de ideias mesmo”, ressalta.

Mais do que buscar entender o que são as zines, o professor produz as suas próprias publicações, carregadas de ilustrações e com o caráter de conectar e entender as relações que há entre quadrinhos e narrativas. É a vontade de compreender o sistema que é a zine e o espaço de experimentação livre que o fascinou. 

Antes Silveira era leitor assíduo de zines que falavam sobre músicas como punk, rock e metal, logo que começou a conhecer bandas e resenhas em Barretos, interior de São Paulo. Já na universidade, na primeira graduação em Educação Artística, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), ele se reuniu, em 2007, com um grupo de amigos para produzir zines em quadrinhos. O primeiro exemplar elaborado foi intitulado “Miaral”, que é uma gíria para ‘vacilar’.

O grupo acabou se desfazendo, mas Guilherme continuou e, em 2009, lançou a sua primeira zine de HQs. Você pode conferir alguns exemplos de suas produções na galeria acima. 

Novo, mas antigo na essência

Na árvore genealógica das zines, temos na origem o fanzine, abreviação para ‘fanatic magazine’, uma espécie de revista feita por fãs dos mais variados assuntos e temas. Para entender a história, é preciso voltar ao início do século XX, quando surgiu um dos primeiros fanzines sobre ficção científica feito por Jerry Siegel, batizado Cosmic Stories, em 1929.

Somente os iniciados no universo dos fanzines sabem que o personagem Batman fez sua primeira aparição para o mundo terreno na publicação da Editora Nacional Detective Comics, número #27, com apenas duas páginas, publicada em maio de 1939. Sabem também que o Batman foi criado para dar continuidade ao sucesso do Super-Homem, que havia sido lançado alguns meses antes, naquela linha de uma personagem que luta contra as injustiças.

Ilustração nas cores preta e bege e na parte superior esquerda há um planador idealizado por Leonardo Da Vinci. Já na parte inferior da imagem há a presença de duas formas humanas com asas que lembram o planador de Da Vinci, uma inspiração para a capa do Batman. No canto inferior direito há uma cabeça com características de um humano, ao mesmo tempo que tem uma máscara que lembra o formato de um morcego.
Ilustrações do século XV de Leonardo Da Vinci (Foto/Reprodução Internet)

O sucesso foi tanto que, logo depois, Bob Kane, criador e detentor dos direitos autorais por toda a vida, assinou um contrato de dez anos de produção de histórias do Batman, renovado por mais cinco anos. Embora o caso do Batman seja uma exceção neste universo, a ideia dos fanzines como uma publicação original, autoral, independente e urgente, permeada por uma crítica ácida, permanece na essência. O resto é história. 

No Brasil, a produção de fanzines ganhou relevância no final dos anos 1980, com auge na próxima década, muito em função do grande poder de disseminação de conhecimento. A ideia era simples: observar o mundo, criar uma história e divulgar. 

Totalmente marginal à mídia hegemônica e independente das grandes editoras, os fanzines preenchiam aquele vazio de crítica, contestação e até de poesia que faltava no mundo literário tradicional. E mais: possibilitava o empoderamento de pessoas que encontram neste formato um espaço para mostrar o seu olhar sobre o mundo, sempre com arte, urgência e originalidade.

De certa forma, esta tem sido a essência das zines, que ganham novos suportes e formatos, além do mundo virtual. E tais credenciais chegam e inspiram uma diversidade de pessoas, em todos os lugares.

Objeto de estudo

Natural de Mandaguari, cidade próxima à Maringá, na região Noroeste do Paraná, Rebeca Izabella Plaza Marques Stuani conta que começou a estudar as zines ainda na faculdade, quando cursava Propaganda e Publicidade, na UniCesumar. Em 2017, decidiu fazer o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre essas publicações. 

“Minha proposta era resgatar a história dos fanzines em meados da década de 1930, com as histórias em quadrinhos que atraíram a atenção dos fãs.”, relembra. Para situar a análise, Rebeca decide tratar da resiliência4 das zines, por meio de um estudo sobre a cultura zineira5, em Maringá, que traz os mais diversos temas como questões políticas, econômicas e sociais, música, poesias, dentro de um movimento que priorizava a escrita, mais que as imagens.

  •  Fotografia colorida de uma mulher com cabelos pretos e franja, numa luz em tom rosa que reflete no rosto dela. Em primeiro plano aparecem duas zines nas cores preto e branco que também têm sobre a sua superfície a cor rosa refletida.
  • Fotografia colorida de uma mesa com uma toalha preta e em cima dela há várias zines, algumas coloridas e outras em preto e branco nas quais há a presença de várias zines ilustradas nas cores preto e branco. Elas estão dispostas de diferentes formas sobre uma mesa vermelha, algumas fechadas, abertas sobre a mesa, de pé abertas e fechadas.
  • Fotografia colorida na qual há a presença de várias zines com capa na cor preta, que estão sobre uma mesa branca e uma base para corte de mesa na cor verde. Ao lado, há a presença de filetes de papel na cor branca e um estilete na cor laranja e preta.
  • Fotografia em tons de cinza da capa da biblioteca de zines feita por Rebeca Stuani. Em primeiro plano temos a frase em fonte branca “Zinei”; ao fundo há a colagem de várias zines em tons de cinza.
  • Fotografia colorida de duas zines em paralelo em cima de uma mesa branca, a zine localizada do lado esquerdo é azul-clara com tons de preto e na capa há o título em fonte cursiva, e na cor azul-claro escrita “Nebulosa”, já do lado direito a uma zine na cor rosa-claro com tons de preto e na capa há o título em fonte cursiva, e na cor rosa-clara escrita “Nebulosa”.

“Ao manter a cultura contra-hegemônica, sem a marca do padrão do mercado editorial, as zines trazem aquela camada estética ‘não acabada’, uma herança do movimento hippie e punk que persiste, por meio de xerox ou materiais alternativos e mais baratos”, acrescenta. 

Após a apresentação do TCC, Rebeca abraça o universo zineiro e, além de produzir suas obras, cria em 2022 a biblioteca de zines, chamada de Zinei, que é uma zineteca6 online. “Entrei em contato com outros produtores de fanzine e disponibilizei 44 zines que foram digitalizadas, todas produzidas em Maringá de 2015 até 2022”, afirma. O projeto foi viabilizado pela lei de incentivo de Maringá, Aldir Blanc. 

Mas o que faz uma zine ser uma zine? 

Rebeca dá as dicas: é uma obra autoral, com senso de urgência, de baixo custo e linguagem acessível, e, principalmente, de pequena tiragem. É para consumo imediato, quase instantâneo, gratuitamente em sua maioria. E para isso deve ser feito e distribuído rapidamente, ser efêmero7.

“O verdadeiro fanzineiro entende que o mercado editorial não engole a publicação independente. Então, ele faz as zines de uma página só, de um papel aquele mais lazarento possível, para ele ser efêmero e para se desfazer”, enfatiza. 

Infográfico colorido, composto por colagens de capas de livros que falam sobre zines. O plano de fundo tem o aspecto de papel quadriculado e de jornal. O título do infográfico em fonte cursiva tem a cor azul, que está escrito “Indicação de leituras”. Há os títulos das cinco obras indicadas com setas na cor vermelha, sendo eles “Zine: arte, resistência e ações pedagógicas”, “Fanzine como obra de arte: da subversão ao caos”, “Zine no cárcere”, “O rebuliço apaixonante dos fanzines” e “O livro de artista e a enciclopédia visual Amir Brito Cador”.

A sorte é que o conteúdo das zines são tão originais e criativos que outro mercado, o mercado de arte, guarda as obras e começa a leiloar por milhões. 

Coletivos e coleções

Mas claro que não é o dinheiro e a fama que movem os apaixonados pelas zines. Nunca foi, aliás. Ana Favorin é uma zineira que há uma década habita este universo, desde os  tempos da graduação em Letras, na Universidade Estadual de Maringá (UEM). 

“Eu era bolsista de iniciação científica e precisava de uma grana. Eu já era poeta na época e aí conheci o zine nos bares perto da universidade. Pensei que isso me permitiria mostrar meus escritos e daria um dinheiro”, relembra Ana. 

Entusiasmada, ela fez algumas pesquisas para entender como eram as dobras, como se fazia uma zine, quais materiais poderia usar, e como distribuir. “Eu tive que buscar até como se chamava a forma da publicação, o fanzine ou o zine. E foi assim que eu comecei, desde então nunca mais parei”.

  • Fotografia colorida de uma mulher branca com cabelo preto curto e liso. Ela olha diretamente para a câmera, o seu rosto etá em perfil, em seu rosto está colado recortes de letras de papel que formam a frase “Esmorece e não desaba”.
  • Fotografia colorida, de uma mesa com toalha na cor preta, há exposição de zines, sendo elas de dois tipos, uma com a capa vermelha com uma frase na cor branca “Aspereza”, e a outra em como capa com a imagem de uma nota de um real.
  • Fotografia colorida, há cinco pessoas conversando em volta de uma mesa que expõem zines. Em primeiro plano há uma máquina de escrever, em cima há uma tampa de uma caixa com a frase em fonte na cor preta “Já fez teu zine hoje?”
  • Fotografia colorida de uma mesa que tem uma toalha de galáxia, nela estão expostos zines de diversos tamanhos e temáticas.
  • Fotografia colorida, de um espaço com diversas cadeiras, nele há a presença de dezenas de pessoas sorrindo para a câmera que capturou a imagem, algumas estão de pé, ajoelhadas no chão e outras sentadas nas cadeiras.

Na sua concepção, zine é uma forma de publicação independente e democrática para difundir uma ideia, seja sob a visão de artes autorais, fotografia, literatura e ilustração. “São infinitas as formas e conteúdos das zines e tem um monte de artistas de diferentes linguagens para fazer sua arte chegar ao público”. 

Após vender em bares seus escritos, Ana foi aumentando o campo de pesquisa e acumulou muitas informações. “No final do curso de Letras, eu comecei a administrar uma oficina de escrita no Calma (Centro Acadêmico Machado de Assis). E aí a gente começou a produzir zines, depois viramos o coletivo Palavrão, depois veio o Slam8, coletivo Pé Vermelho. Enfim, continuo fazendo zine até hoje”, completa.

Como estudiosa e produtora de zines, Ana Favorin mantém a sua própria zineteca com os mais variados temas, formatos, materiais e propostas de conteúdos. Sua última publicação no formato é a ‘Aspereza’, que traz palavras que representam sua obsessão com a textura da cidade e do concreto. “A capa é uma lixa d’água, aquela usada nas paredes, super barata e que traz a textura que eu observo no espaço social”, explica. 

Zines colaborativas

Além das zines tradicionais que abordam o universo particular de quem as produz, há ainda uma variante que rompe com o formato que as consagrou. São as colaborativas, nas quais o processo criativo de cada, sobre um tema comum faz surgir uma nova publicação, mas que guarda os sentimentos originais de urgência, resistência e independência.

“Quando a gente faz zine colaborativa, a gente senta cinco poetas e faz o conteúdo. Todo mundo se editou, todo mundo se revisou. Porém, o mais importante é que ninguém pagou pelas impressões para nós”, reforça Ana. É esse caráter experimental que reforça a essência das publicações. Isto porque, no final das contas, é a circulação de ideias que importa para os produtores de conteúdo das zines, assim como no princípio.

Infográfico colorido, com fundo em tom de cinza com textura de parede e nas pontas esquerda superior e na inferior direita há estrelas cinza escuras. Na parte superior há a colagem de vários tipos de fontes coloridas que formam o título “Como fazer uma zine”. O infográfico é dividido em duas colunas uma a esquerda que dá o passo a passo de como o pensamento de se fazer uma zine começa seguindo o seguinte texto em sequência um embaixo do outro: “Ter urgência de expressar uma mensagem”, “Produzir materiais literários ou artísticos”, “Chegar à conclusão de que esse material dá uma zine”, “Esquematizar de uma forma que goste da proposta”, “Digital”, “Manual”, “Os dois”, “Imprimir o resultado final”, “Trocar a zine por outras zines” e “Vender a zine”. E do lado direto está sistematizado pensando que a pessoa já inicio a zine pensando em faze-lá, a fonte é azul como a anterior e tem escrito em ordem de cima para baixo os seguintes textos: “Pensar em fazer uma zine”, “Selecionar materiais feitos anteriormente”, “Elaborar novos conteúdos”, “Esquematizar os materiais de uma forma que goste da proposta”, “Fazer a boneca da zine de maneira”, “Digital”, “Manual”, “Os dois”, “Imprimir o resultado final”, “Trocar a zine por outras zines” e “Vender a zine”.

Para potencializar ainda mais o trabalho e divulgação da comunidade, Ana e o grupo organizaram em maringá, em junho de 2024, a Zine Inga, uma espécie de Feira de zines com debates sobre a editoração destas criações e suas poéticas, bem como a exposição de zines confeccionados por artistas locais e nacionais. 

Além do destaque à literatura maringaense, a Feira promoveu o diálogo com zineiros de renome nacional, por meio de oficinas e roda de conversa. A próxima edição em 2025 já está sendo pensada.

Mas cuidado, nem tudo que parece zine, zine é!

Uma verdadeira especialista das zines, Ana alerta que nos últimos anos, houve um novo boom de publicações do formato, quando alguns materiais publicitários começaram a se apropriar dos formatos. 

“Nos últimos anos, quando a gente tira o ‘fã’ do ‘fanzine’ e toma o zine pra falar de autoria,  fica muito ligado com esse caráter autoral mesmo do artista. Então, se eu uso esse formato pra fazer publicidade, naturalmente eu perco o caráter marginal da fanzine”, enfatiza.

As editoras têm se apropriado do nome zine para vender livros mais finos com autores iniciantes, feitos de papéis muito caros e impressos como revistas. “Isto faz com que a gente perca o caráter e a cultura fanzineira, transformando num negócio o que para nós é imprescindível”, lamenta. 

No final, o que é preciso ter em mente é que mesmo tendo se ressignificado ao longo das décadas, fanzines ou fines continuam sendo um espaço de resistência, contestação e liberdade. Não importa o material, o tamanho, se vai ficar na estante ou no bolso, as zines vieram para revolucionar o pensamento e mostrar que, mesmo em tempos de inteligência artificial, o humano ainda é relevante e vital. 

Mesmo que o mercado as carregue e comercialize obras literárias e visuais com bordas de ouro e lombadas texturizadas, as zines de agora mostram que o seu conteúdo apresentado em detalhes feitos manualmente também são preciosos e um verdadeiro anti-espetáculo. 

Agora que você sabe tudo para fazer uma zine, não perca tempo! Corra!

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Texto:
Maysa Ribeiro Macedo e Silvia Calciolari
Supervisão de texto: Ana Paula Machado Velho
Edição de vídeo: Sabrina Mendes Heck
Arte: Hellen Vieira
Supervisão de arte: Tiago Franklin Lucena
Edição Digital: Gutembergue Junior

Glossário

  1. Gramatura – De papel se refere à massa do papel, medida em gramas por metro quadrado (g/m²). ↩︎
  2. Tiragem – Quantidade total de cópias ou unidades produzidas em um único trabalho de impressão, ou ciclo de produção. ↩︎
  3. Indústria Cultural – Conceito que se refere à produção em série de bens culturais, como ocorre com filmes, programas de TV, telenovelas, campeonatos esportivos, shows musicais, programas de rádio, livros, discos entre outros. ↩︎
  4. Resiliente – Que tem a capacidade de recuperar após um revés ou de superar situações de crise, adversidade ou infortúnio; que demonstra resiliência. ↩︎
  5. Zineira/o – Aquela/e que produz Zines. ↩︎
  6. Zineteca – Acervos particulares organizados pelos próprios zineiros. ↩︎
  7. Efêmero – Aquilo que é temporário; passageiro, transitório. ↩︎
  8. Slam – É uma competição de poesia falada que envolve performances e disputas de poesia. ↩︎

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